sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vida apressada, vida da desistência!

Vida apressada, vida da desistência!

Quando eu era apenas namorado da minha querida esposa, ainda adolescentes, às vezes brincávamos enquanto passeávamos pela cidade. Eu fazia de conta que correria atrás dela para pegar e “ensaiava” alguns passos de corrida e ela nem consegui dar três passos. Suas pernas amoleciam e ela desistia de correr e eu a pegava facilmente.

Eu comparo essa brincadeira de namorados, com nossa atual sociedade.
Como?
Simples!

Quantas pessoas estão sofrendo hoje por terem se embrenhado numa correria no passado. Ou então, quantos não estão a sofrer de estresse ou depressão e caem adoentados. É só verificar as estatísticas da Previdência Social, de trabalhadores que estão afastados do trabalho pelo auxílio doença e/ou pelo auxílio acidentário.

As rotinas adotadas hoje são de extrema correria e pressão e, infelizmente, muitos confundem pressa com velocidade, e acabam comendo a galinha, antes dos ovos chocarem – privando-se assim de seus frutos futuros.
E poucos entendem que há uma grande diferença entre a pressa e a velocidade. Hoje eu entendo que se pode ser veloz mesmo estando parado, desde que esta seja a melhor estratégia para atingir seus alvos.

Há alguns anos atrás eu “precisei” ficar doente para entender isso. Eu vinha numa rotina desesperada de fazer tudo o que pudesse, além das minhas atribuições. Estava ávido em fazer cada vez mais. Não percebia, desta forma, que é com paciência que se obtém uma caminhada tranqüila e constante, obtendo-se assim ótimos resultados. Mas essa, a paciência, é um atributo que brinda a poucos.

Pensando na pressa com que muitas pessoas não chegam a lugar algum, lembrei de uma velha lenda...
Numa ocasião, um esgrimista resolveu procurar um Mestre samurai para aprimorar sua habilidade no manejo da espada. Chegando para o treinamento, foi logo perguntando:
- “Mestre, quanto tempo levarei para aprender o que você tem para ensinar?”
O Mestre calmamente fitou o candidato a discípulo dentro dos olhos e perguntou:
- “Você está mesmo com muita pressa em aprender?” Tornou a perguntar o Mestre.
- “Claro, quanto tempo, Mestre?” Repetiu o candidato, já em tom de impaciência.
- “Você está realmente com tanta pressa?” Mais uma vez argüiu o Mestre.
- “Já disse que sim. Não vamos perder tempo com isso... Quanto tempo, Mestre?” Exclamou o já muito desapontado e impaciente esgrimista.
- “Oito anos!” Respondeu o Mestre.
- “O quê? Oito anos!... Imagina então se eu não estivesse com pressa, hein? Aí então quanto demoraria mesmo...?”
O Mestre calmamente respondeu:
- “Se você deixasse a pressa de lado, então você teria tempo para buscar a velocidade e a perfeição, então aí seriam apenas dois anos!”

Refletindo sobre isso, que ótimo seria se as pessoas fizessem apenas o que é preciso para chegar bem, física e psicologicamente, até seus objetivos, sem a preocupação em tomar “atalhos” só para chegar antes. Que bom seria se você pudesse conciliar o útil ao agradável. Ter um meio de ganhar a vida, onde você aliasse a paciência, habilidade, destreza, preparo e em pouco tempo alcançar o sucesso que almeja. Ótimo seria você chegar até o final da corrida, e o que é ótimo, sem desistir. Aliando a paciência com a persistência – essa é a fórmula do sucesso.

Quer descobrir um meio de realizar seus sonhos e ter uma vida tranquila - entre em contato conosco.


Baseado no texto do eminente professor da PUCPR, Eduardo Klaue.

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