sábado, 28 de agosto de 2010

Mensagem de Inauguração do Blog.

Nossas vidas são repletas de ilusões e desilusões. As duas mensagens abaixo nos ensinam que muitas vezes nos deixamos levar pelo dasânimo. E isso acontece na maioria das vezes. Nossa crença é cristã, e nos baseamos  na Bíblia Sagrada como nosso manual de instrução. E podem ter certeza absoluta - é realmente. Um grande empresário e pastor amigo nosso, nos orientou a ler por dois anos consecutivos o livro de Provérbios, dizendo que a nossa vida iria mudar em todos os aspectos. Seja material, moral, financeiro, relacionamento familiar, relacionamento com pessoas, mas principalmente espiritualmente. Estamos fazendo prova disso e já sentimos as mudanças. Por isso repito o ótimo conselho deste sábio - Leiam também o livro de Provérbios, na Bíblia, que foi escrito por Salomão - o homem que pediu sabedoria divina, quando foi inquirido por Deus.
Leiam as mensagens anexadas hoje e assistam o vídeo anexado em meus vídeos favoritos. Essas mensagens e o vídeo nos dão uma lição, digamos assim, monstruosa, de como "não podemos nos esconder de nossos problemas como um avestruz, enterrando nossa cabeça no solo. Mas sim enfrentá-lo como um leão, com astúcia, sabedoria, velocidade e força." (minha citação)
Leiam as histórias e verão a superação, em vários aspectos. E que se crermos, nada torna-se impossível. Pode ser penoso e que tenhamos que lutar muito, mas não impossível.

Sejam Bem Vindos...

QUEM É WILLIAM KAMKWAMBA


Muito dificilmente você se lembrará - ou mesmo terá conhecimento - deste nome. Não só pela difícil pronúncia, como pelo fato dele ter nascido nos cafundós do Judas lá no meio da África, num lugar desolado, pobre e abandonado chamado Malawi.
William Kamkwamba nasceu em 5 de agosto de 1987. Era um garoto que, como eu, não sofria do mal do conformismo. Ele não aceitava que as coisas - mesmo sendo muito ruins - são imutáveis, tendo que aceitá-las simplesmente e pronto. Cientistas não se curvam perante o infortúnio e ficam se lamentando da vida; eles vêem esses infortúnios como uma oportunidade, um estímulo, um desafio. E desafios existem para serem vencidos! Esta é a história do garoto que domou o vento.
O meio do nada! É isso que se pode resumir do ridículo país de Malawi, bem na África Oriental, limitado ao norte e ao leste pela Tanzânia e ao oeste pela Zâmbia (dois outros buracos onde o Judas não perdeu as botas, pois ele já as tinha perdido pra assaltantes lá pelas bandas de Moçambique). Malawi é o entroncamento do nada com coisa alguma, uma terra que qualquer deus pagaria pra esquecer, só para não ter que aceitar que fez merda.
Naquela pocilga de lugar não dava nem pra ligar um rádio, pois não tinha eletricidade. Água? Só se fosse através de bombas manuais já que, sem eletricidade, não havia como ligar bombas elétricas. Esgoto? Você deve estar de brincadeira! Nem mesmo um celular podia-se usar direito, pois não havia como recarregar as baterias, só andando muitos quilômetros até se encontrar algo parecido com um vilarejo com eletricidade (chamar isso de “civilização” não é ser otimista, é ser idiota).
Durante a época da seca, o país (que depende da agricultura) enfrentou sua pior crise, com muitas pessoas morrendo, a fome era companheira constante e o desânimo esta se enraizando fundo nas pessoas. Pessoas comuns dariam de ombros e ficariam na base do “Se Deus quiser, um dia teremos o que comer” ou “Deus sabe o que faz, é uma provação”. Mas Kamkwamba não era um garoto comum. Seus pais tiveram que tirá-lo do colégio aos 12 anos, pois não tinham como pagar seus livros ou mesmo pelos cadernos. O destino estava sendo cruel com ele e todos os habitantes dali. O melhor era desistir e enfrentar o amargo sabor da derrota, mas quando se tem uma brasa ainda acesa no fundo da alma, nada poderá apagá-la; você só pode perder para si mesmo; e Kamkwamba não era um perdedor.
O valente William sabia que as Nações Unidas mantinham uma pequena biblioteca. Com seu péssimo inglês, o Grande William selou seu destino nas letras escritas há muito tempo. Vozes do passado sussurraram no seu ouvido. Não através de médiuns, mas através de livros e revistas. Ele resolveu que ali ele iria achar uma saída, pois ele TINHA que achar uma saída.
Pasteur disse uma vez: “O acaso favorece a mente preparada”. E foi por acaso que ao ler sobre eletromagnetismo, William teve um estalo que só acontece a poucas pessoas, e isso mudou a sua vida radicalmente: ele viu um receituário básico, ainda que de certa forma hermético, sobre como melhorar a vida em sua região. Dessa forma, o Grande William resolveu que faria o impossível: construir um sistema de geração de energia elétrica. Só tinha um pequeno probleminha: ninguém avisou a Kamkwamba que isso era impossível. Ou, se avisaram, ele não prestou atenção. Em algumas histórias uma motoneta ficaria berrando no final “Eu te disse! Eu te disse!”, mas foi um outro berro que soou mais forte. O berro da Força de Vontade!
Contra todas as opiniões que ele estava maluco, que o que ele queria fazer não era possível, que tudo resultaria em fracasso, William Kamkwamba não só QUIS fazer o tal sistema de geração de energia, ELE FEZ!
Com peças de sucata, Young Master William Kamkwamba construiu um gerador eólico de energia elétrica. Tosco, mas plenamente funcional. Sua paz e tranquilidade como anônimo chegou ao fim, pois várias pessoas começaram a ir na casa dele para buscar água (com bombas elétricas fica mais fácil ter irrigação), ver eletricidade e até uma lâmpada elétrica!
O Menino que Domou o Vento virou celebridade. Jornalistas sabendo do que ele fez foram correndo atrás de uma história simples, mas encontraram algo muito maior. William foi até mesmo convidado para palestrar no TED e, acreditem, isso não é pra qualquer um. Abaixo vemos a segunda vez que Kamkwamba participou do TED.
Verdadeiros mestres não guardam seu conhecimento só pra si. Da mesma forma, o Grande Mestre Kamkwamba, Senhor dos Ventos, palestra no mundo inteiro sobre suas experiências, ajudando países toscos, que ironicamente chamam de “em desenvolvimento”, a terem seus sistemas de geração de energia, nem que seja para iluminar as casas, fazer bombas d’água funcionarem e até recarregar algum celular pai-de-santo. Ele até mesmo escreveu um livro a respeito e mantém um blog.
Frente a muitas adversidades, qualquer pessoa sentaria no chão e choraria desoladamente por ter nascido naquela tristeza de lugar, entregando-se ao desespero, sem tentar produzir nada de útil, nem tentar mudar o seu destino e o das outras pessoas. Entretanto, William Kamkwamba não é uma pessoa qualquer, é alguém que merece nosso respeito, mas ele não exige isso. Grandes homens não exigem nada. Homens de grande porte não conquistam civilizações pelo aço, pois a Força é a lâmina do coração. William Kamkwamba, o garoto que domou o vento, é um dos Grandes Nomes da Ciência.

O PODER DA IDÉIA...SONHE!!!

O PODER DA IDEIA

O mecanismo pode transformar o modo como vivemos e pensamos
Por: Robert D. Foster

Ao longo do ano passado li uma variada seleção de cerca de trinta livros, mas um permaneceu preso ao meu coração: “O Menino Que Pôs Arreios No Vento”, de William Kamkwamba e Bryan Mealer. O livro fala de Billy, um menino de 14 anos, que vivia em Malawí, sudeste da África, numa pequena aldeia flagelada pela seca. Ele e sua família, como todos na aldeia, viviam sem água encanada ou eletricidade. Não havia dinheiro, educação ou oportunidades. Mas Billy – William Kamkwamba – tinha uma ideia.
William se recusava a desistir de seus sonhos. O autor escreve: “Sem nada além de um punhado de fubá no estômago, pequena pilha de livros ultrapassados sobre ciências, cheio de curiosidade e determinação, ele embarcou em um ousado plano para proporcionar sua família uma série de confortos que somente dois por cento dos malawianos podem se dar ao luxo de desfrutar". Do depósito de lixo da aldeia recolheu todo tipo de material para construir um moinho de vento que virou a piada da comunidade, até o dia em que o sonho se transformou em realidade: água foi bombeada de um poço e forneceu energia suficiente para acender uma lâmpada na choupana de sua família.
O poder de uma ideia (ou de um sonho) é o mecanismo que pode transformar o modo como vivemos e pensamos. Na década de 70, tendo desistido de cursar o segundo grau, Bill Gates teve uma ideia que levou a uma imensa companhia de softwares. Cada uma das mais de 4.000 empresas listadas na Bolsa Nasdaq extraiu sua força de uma ideia, a centelha que as levou a surgir.
“Senhor, dê-me uma ideia!” - esta foi a oração de um homem simples chamado Dawson Trotman, que se tornou o fundador do "The Navigators" (Os Navegadores), organização mundial que Deus tem usado para atingir incontáveis milhares de vidas.
No final da década de 50, minha esposa Marian me disse: “Bob, isto é algo que podemos fazer.” Sentados à beira da piscina do rancho "Tanque Verde Guest", em Tucson, Arizona, uma semente criou raízes e germinou, transformando-se no rancho "Lost Valley", um recanto para hóspedes que estabelecemos no Colorado.
A hora em que temos uma ideia, contudo, nem sempre é o momento de nos lançarmos à ação. Ás vezes, o melhor a fazer é esperar pelo tempo oportuno, recursos e pessoas que se encaixem no plano para que a ideia se realize. Se você tem uma ideia, não importa o quanto ela pareça boa, deixe-a de lado. Dê tempo para que Deus faça Seu trabalho. Os passos a serem adotados depois que uma ideia se estabelece são: orar, planejar e preparar-se.
Olhando para os cinquenta anos passados me vejo como um garoto (embora já tivesse 40 anos) que humilde e sinceramente laçou o vento do chamado do Espírito Santo, ousando fazer algo sobre o qual eu nada sabia, desejando confiar em Deus para transformar uma simples ideia em realidade.
Existem rios que lhe parecem intransponíveis? Há montanhas sem túneis para que você as possa atravessar? Acredite, Deus é especialista em fazer coisas que alguém pensou serem impossíveis.
Ele pode realizar o que ninguém mais pode. Afinal, Ele promete: “Clame a Mim, e Eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece” (Jeremias 33.3).