sexta-feira, 1 de abril de 2011

LIDERANÇA VIRTUAL - NETWORK MARKETING - O FUTURO

LIDERANÇA VIRTUAL
O contato humano poderá ser suplementado pelo meio virtual, mas jamais substituído
Por: Sônia Jordão

Atualmente, a busca pela redução de custos operacionais, assim como a otimização de tempo, fazem com que a tecnologia digital se torne investimento estratégico nas organizações. Uma tendência mundial, as reuniões virtuais antes restritas a poucos executivos e público específico como os jovens em salas de bate-papo e MSN, são utilizadas com maior frequência por empresas pela necessidade de retorno rápido e informações.
     Uma equipe virtual é um grupo de pessoas que trabalha de forma interdependente com um propósito comum e sem fronteiras espaciais e temporais. A distância não elimina a constante interação entre todos. Dessa forma, as organizações tendem a aproveitar toda tecnologia disponível para alcançar objetivos e estar, simultaneamente, em todos os lugares importantes para ampliar as suas possibilidades de negócios.
     Paulatinamente, a comunicação virtual passou a ser utilizada por líderes que precisam otimizar seu tempo e se comunicar com seus liderados de diferentes lugares, vários vezes ao dia e, em muitos casos, ao mesmo tempo. Isto tem se tornado um fator fundamental, um diferencial ao considerarmos a velocidade das informações, a concorrência cada vez mais acirrada e a urgência na tomada de decisões. On line é possível melhorar o uso do pouco tempo disponível, sem maiores problemas com barreiras espaciais, por exemplo.
     Contudo, o líder virtual tem de estar atento para diversos aspectos como a definição de metas claras e o local em que serão realizadas as tarefas de modo que a equipe consiga executar ordens sem maiores dificuldades. Apesar da liderança ser virtual, quem a exerce precisa buscar, sempre que possível, reuniões presenciais. O contato humano poderá ser suplementado pelo meio virtual, mas jamais substituído. Afinal, o computador não tem carisma. E-mail não sorri e nem tem brilho nos olhos. A motivação deve ser uma preocupação constante.
     Responder cada e-mail ou solicitação, pela Internet ou por telefone, o mais rápido possível, e estar sempre à disposição da equipe é de fundamental importância. Assim, os companheiros podem perceber a presença, mesmo à distância, supervisionando e avaliando cada tarefa deles e dando retorno imediato.
     Uma vez que pessoas lideradas virtualmente estão sob pouca ou nenhuma supervisão direta, esse cenário requer que possuam características pessoais chamadas “competências virtuais”. Entre elas estão o conhecimento da tarefa a ser executada, iniciativa, capacidade de decisão, responsabilidade, conhecimento das ferramentas de comunicação a serem usadas, além de auto-motivação e autonomia para decidir.
     Os líderes precisam ler muito, ter tempo para administrar a relação com sua equipe e sempre procurar reler suas correspondências antes de enviá-las, para evitar que erros de português e/ou mensagens com possíveis erros gerem interpretação inadequada.

DESAFIO PARA A LIDERANÇA

DESAFIO PARA A LIDERANÇA
Se não fores digno de cuidar das riquezas materiais, não estará habilitado a cuidar das riquezas espirituais
Por: Paulo de Tarso

Falar das dificuldades financeiras pelas quais tem passado as pessoas, famílias e instituições é quase que cair no lugar comum. Já não necessitamos de muitos argumentos e estatísticas para nos convencermos desta realidade. É bem possível que nossas dificuldades na gestão dos nossos recursos  financeiros, como também da organização que lideramos, seja a realidade mais palpável dos entraves cotidianos que nos distanciam de um ideal extremamente desejado: sucesso na administração do dinheiro. Saiba dos três desafios para a liderança evangélica atual no que diz respeito à administração financeira.

1º Desafio: Administração  das finanças pessoal ou familiar
     Dentre as incumbências do líder, uma das mais importantes é  ser exemplo daquilo que ensina ou prega. Portanto, o líder necessita administrar suas finanças de uma maneira consistente com as diretrizes bíblicas sobre o assunto. A Bíblia, embora não de forma sistemática, aborda o assunto  dinheiro e posses materiais em diversas de suas narrativas. O próprio Jesus lança, em diversas oportunidades, luzes para uma compreensão do papel que o  dinheiro deve ocupar no dia a dia das pessoas. Na parábola do administrador astuto, Jesus faz a seguinte colocação: "Assim, se vocês não forem  dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes  confiará as verdadeiras riquezas?" (Lc 16.11). Aqui, Jesus  declara que se não formos dignos de confiança em administrar fielmente as  riquezas materiais, não estaremos habilitados a ascender à posição superior de  cuidarmos das riquezas espirituais. Embora Jesus não esteja afirmando que as  riquezas materiais sejam ruins em si mesmas, pois toda a criação material é boa (Gn 1.31), sua colocação parece deixar relativamente claro que há uma  hierarquia superior em relação aos bens espirituais, que só poderão ser  colocados sob nossa administração, caso sejamos bem sucedidos no gerenciamento  das posses materiais.

2º Desafio: Administração  das finanças da organização
     Vencido o primeiro desafio, os que estão liderando as organizações, necessitam aplicar também a elas os princípios bíblicos de administração financeira. Na verdade, a administração se dá de forma concomitante com a pessoal e familiar. No âmbito organizacional, o líder poderá  contar com pessoas com formação técnica e perfil pessoal que o ajude a levar a cabo o objetivo de ter em ordem as finanças da igreja ou demais organizações. Todavia, este fato não o isenta de conhecer e fazer valer as diretrizes da Bíblia sobre como lidar com o dinheiro de uma forma muito mais ampla. É fato que, em geral, a igreja tem se concentrado na área do dar, por isso o líder terá que ampliar seus conhecimentos e outros princípios igualmente importantes tais como economizar, investir, livrar-se de dívidas e gastar sabiamente. Em minha experiência pessoal, constato que o binômio é X Planejamento ainda é um entrave para boa parte da liderança evangélica. Portanto harmonizar fé com planejamento financeiro é fundamental para os pastores e líderes atuais.

3º Desafio: Administração  das finanças dos liderados
     As mesmas dificuldades que os líderes enfrentam na  administração pessoal e familiar e nas instituições que lideram, é enfrentada  pelos seus liderados tanto ambiente familiar e igualmente nas empresas ou  organizações que supervisionam. Este fato deveria sensibilizar a liderança das igrejas e organizações para contemplar no seu sistema de ensino, o aprendizado  bíblico financeiro. É penoso constatar que o ensino de finanças não faz parte da grade curricular de nossa escolas. Assim a igreja poderia abençoar seus  membros num área tão essencial, ao mesmo tempo que cumpriria as palavras de Jesus: "ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes  ordenei." (Mt 28.20). A utilização de um orçamento, por exemplo, deveria ser uma ferramenta básica de todas as pessoas, famílias e organizações. No entanto, constatamos com preocupação que esta realidade ainda está distante do nosso dia a dia. O líder deve ser sensível em ajudar seu liderado a lidar com o dinheiro, um dos maiores rivais pelo senhorio de Cristo em sua  vida. "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt  5.24)

     Concluindo

     Não necessitamos de grandes esforços para convencer os  líderes das dificuldades financeiras que o alcançam. Por esta razão, ele é  desafiado a investir em pelos menos três áreas do conhecimento financeiro  segundo a Bíblia: no âmbito pessoal e familiar, da igreja ou organização que  lidera e da vida de seus liderados. A boa notícia é que, a Bíblia tem orientações suficientes para que alcancemos o equilíbrio financeiro nas três áreas que desafiam nossa liderança. Através de um sistema apropriado e prático,  poderá trazer nossas finanças a uma plena realização dos propósitos de Deus.