quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O mundo em que vivemos...

O mundo em que vivemos...

Vivemos nos dias onde o ter é mais importante que o ser.
Quem você é? Na empresa matrícula 22222; na vizinhança o casal que mora na casa azul na esquina; Entre conhecidos – o Adalberto, da Cida japonesa. Aquele gordinho. E por ai a fora.
Vivemos dias onde comemos e bebemos mal e demais; onde gastamos sem critérios e planejamento. Aprendemos a conviver com a dívida. O nome já não importa tanto, quanto na época de meus pais.
Criamos máquinas cada vez mais potentes para dirigir rápido demais; No dia a dia, descobrimos que temos que nos apressar e não a esperar.
Assistimos televisão demais ficando acordado até mais tarde, e acordamos já cansados.
Lemos pouquíssimos livros, jornais e revistas, mas devoramos programas “pré-formatados” e “enlatados” da televisão e internet. E o pior, cada vez mais raramente ouvimos Deus. Porque para ouvi-lo é preciso ler a Bíblia – o Manual de Instrução do ser - humano.
Vivemos num tempo onde não se teme a Deus, pelo contrário, barganha-se com Ele. É a vida cristã de pipoca de micro-ondas – é só colocar o saquinho dentro dele e apertar um botãozinho e... a pipoca já está pronta.
Esmeramos em multiplicar nossos bens, mas tristemente vemos nossos valores serem reduzidos. Creio que a minha geração é a última que obedeceu e respeitou os pais, e será a primeira a obedecer às ordens dos filhos. Já não vivemos, aprendemos a sobreviver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Nós falamos demais e escutamos de menos; amamos raramente, mas temos uma facilidade cruel para odiar.
Ficamos decaídos com as decepções que os que estão ao nosso redor nos impõem, mas é difícil esconder o riso quando vemos alguém caindo. Fomos e voltamos à Lua, mas mal conseguimos estender nossas mãos para ajudar aquele que cai.
Nossas máquinas chegaram a Marte, mas nem conseguimos atravessar a rua, o pior, o corredor do prédio para conversar e conhecer nossos vizinhos.
Em fim, conquistamos o espaço sideral, mas não o nosso próprio recôndito da alma.
Caprichamos em fazer obras grandiosas, maiores, mas nos esquecemos das melhores – das boas obras.
Lutamos para limpar o ar, mas poluímos a alma e perdemos valores. Os cientistas dominam a força do átomo, mas não conseguimos domar o nosso preconceito.
Escrevemos mais e aprendemos de menos; planejamos mais, e realizamos de menos.
Construímos computadores cada vez mais modernos e sofisticados para armazenar informações, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos vivendo na era do “fast-food” e da digestão lenta; da comida pronta e da correria nos momentos sagrados da reunião em família.
O homem está cada vez maior, porém de caráter menor; os lucros são acentuados e as relações cada vez mais vazias.
Vivemos a era dos dois empregos, vários divórcios, casas chiques – mas de lares e relacionamentos despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, relacionamentos “relâmpagos” (ficar, pegar...); das fraldas e moral descartáveis; das rapidinhas e das pílulas “mágicas”.
Um tempo de vitrines glamorosas, dispensas vazias e dos cérebros ocos.
Uma Era onde tudo que lemos, pouco refletimos.

Caro leitor, lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, em seus amigos, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de abraçar e dizer “eu te amo” à sua companheira e às pessoas que ama, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado – sempre.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Cuide de você, da sua saúde, da sua alma, de sua vida... Isso só você pode fazer.

Se sua saúde está abalada, seja física ou financeira - contacte-nos. Podemos lhe mostrar um caminho para busca de solução.

Nenhum comentário:

Postar um comentário